Felicidade existe e ela não mora ao lado. Ela mora na minha casa, divide a cama e o chuveiro comigo. E talvez por isso ande tão sumida daqui.
Sim, a felicidade é boa, mas é morna, é cálida.
Não tem o glamour da angústia, das inumeráveis dúvidas, da tristeza ou da solidão.
Felicidade é plena, sutil, macia como a brisa do fim de tarde. Ela não provoca arroubos, destemperos, choros convulsivos. E ao escrever isso percebo - neste momento - que paixão e felicidade não andam juntas porque paixão é caliente, intensa, vertiginosa.
Sinto-me feliz, leve. Sinto-me flutuar e ser envolvida por aquela câmera gira em torno de mim.
Percebo também que felicidade está relacionada a liberdade. Sinto-me livre para ir, vir ou permanecer. Sinto-me ancorada e volitando. Sinto-me tudo e o tudo é meigo e bom.
Felicidade existe e tem nome e sobrenome: Auto-estima e Paz de espírito
sexta-feira, 8 de junho de 2007
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